21 de agosto de 2008

Imagem e Semelhança

Ao longo da história, as ciências humanas vêm tentando desvendar os porquês que rondam as cabeças das pessoas. Por que sentimos medo, solidão, alegria e tristeza? Por que choramos, rimos e nos emocionamos? Por que as coisas ruins nos marcam tanto? Afinal, por que somos como somos? A filosofia, a sociologia, e outras tantas, têm empregado seus esforços exaustivamente para elucidar tantos porquês. Porém, muito antes da ciência, a Palavra de Deus já se dispunha a responder tais questões e nos fazer entender um pouco mais sobre nós mesmos.

Deus, que nos conhece melhor do que imaginamos, sabe da necessidade que temos de obter tais repostas, por isso Ele se preocupou em deixá-las registradas em nosso Manual de Instruções. Ao longo desse texto, vamos garimpar nele algumas passagens que nos explicam e respondem as perguntas acima. Mas lembre-se, nada melhor do que dedicarmos um pedaço do nosso tempo para encontrar nossas respostas diretamente na Fonte: a Bíblia.

Ainda no início das Escrituras encontramos a explicação para uma das nossas questões: por que sentimos solidão? Mais do que isso, porque a solidão tem esse efeito tão ruim em nós? Vejamos a resposta de Deus, em Gênesis 1:26: "E disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança...". Atente no cuidado do Senhor em usar os termos no plural: "façamos o homem", "nossa imagem", "nossa semelhança". Ao analisarmos a expressão original do hebraico, vemos que o termo "nosso", utilizado nesse verso, denota que o momento da criação foi compartilhado entre Pai, Filho e Espírito Santo. Ao sermos criados segundo a Sua imagem, também recebemos como característica a necessidade de compartilhar. Por esse motivo não somos felizes quando estamos sós; as pessoas não foram feitas para a solidão. Até mesmo Jesus Cristo clamou em agonia quando se sentiu só. (Mateus 27.46).

Seguindo adiante no nosso garimpo Bíblico, encontramos a resposta para outra pergunta que insiste em nos incomodar: Por que as coisas ruins nos marcam tanto? O Apostolo Paulo nos responde isso em Efésios 2.10: "Porque somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas". Repare na segunda metade da frase e veja que a Palavra nos mostra claramente que o ser humano foi criado para ser feliz. Quando não somos felizes, estamos fugindo do propósito para o qual formos criados. E nós, inevitavelmente, temos a tendência de guardar por mais tempo na memória os acontecimentos que fogem da normalidade, fazendo assim com que as coisas ruins acabem deixando marcas exatamente pela sua permanência prolongada nas nossas lembranças.

E quanto à necessidade de amar e ser amado? Ninguém melhor para nos esclarecer isso do que aquele que ficou conhecido como O Apóstolo do Amor: "Porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus." (I João 4:7). Durante o processo de garimpo da Palavra, percebemos que todas as atitudes de Deus são baseadas no amor, da Criação ao Apocalipse. Um grande exemplo disso é a parábola do filho pródigo. Quando o filho caçula retorna para casa, o Pai retribui os seus erros com amor. O filho mais velho, inconformado, reclama do tratamento que o Pai dá ao filho mais novo e o Pai retribui a queixa novamente com amor, e ainda o ensina a amar o seu irmão.

O DNA de Deus está presente em nós, de modo que a melhor maneira de entendermos a nós mesmos é conhecendo o caráter dEle. Como disse no inicio, o nosso Manual de Instruções está repleto das repostas que precisamos. Se nós continuarmos nosso garimpo, iremos ficar surpresos com o número de questões que o Senhor se preocupou em nos responder. Como disse, que tal buscar as demais respostas diretamente na Fonte?

10 de junho de 2008

Olaria de Deus

Por que temos esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência seja de Deus e não nossa.

A forma pela qual chamamos uma pessoa diz muito sobre o que sentimos por ela. Pensando nisso, é no mínimo curiosa a forma como Deus, muitas vezes, nos chama. Você já pensou em ser chamado por alguém de "vaso"? Pois nós somos. E assim como em todo relacionamento, isso diz muito sobre como o Senhor nos vê. Dito isto, vamos refletir um pouco sobre o vaso. Mais especificamente sobre o vaso de barro. Quais características o Senhor viu no vaso de barro para que associasse a sua imagem a nós? Vejamos então.

Dentre todos os tipos de vaso, o que é feito de barro é um dos poucos (senão o único) que é moldado pelas próprias mãos do oleiro, sem o uso de ferramentas intermediárias. Os demais tipos (de metal, de cerâmica, etc.) são moldados com uso de alguma ferramenta, ou de algum tipo de fôrma. Essa propriedade do vaso de barro nos traz a tona uma das maiores dádivas do Cristianismo: o acesso direto ao Pai. O Senhor, que se empenha para que nós possamos nos chegar a Ele sem o uso de intermediários, faz exatamente o mesmo por nós, tendo o cuidado de nos moldar diretamente com Suas próprias mãos, para que em nós se reconheçam as Suas características.

Outra característica interessante nos remete à época em que Deus nos colocou esse apelido carinhoso: o vaso de barro possuía utilidade prática, e não apenas decorativa. Ele era utilizado largamente para se transportar água, guardar azeite, armazenar mantimentos, etc. Ele era a Tupperware de antigamente. Deus, ao nos chamar de vaso de barro, nos diz claramente que Ele quer tornar nossas vidas úteis, tanto dentro da Sua casa quanto no nosso dia-a-dia. O Senhor não quer que nós sejamos "objetos decorativos". Deus nos chamou para sermos usados por Ele e para darmos fruto. Ao falar com aqueles que seriam sua futura igreja, o Senhor Jesus foi incisivo: "Portanto, pelos seus frutos os conhecereis." (Mateus 7:20).

O vaso de barro tem ainda uma peculiaridade cativante: o seu valor é dado unicamente pelo trabalho do oleiro. O barro por si só não é atraente, e nem ao menos é valioso. Todo o seu valor, toda a sua utilidade e até mesmo a sua beleza, se devem à obra que o oleiro desenvolve nele. Será que isso quer nos dizer algo? Sim. Ao nos chamar de vaso, Deus nos mostra que tudo o que somos vem dEle e que nada temos por nós mesmos. Medite no que o Apostolo Paulo nos escreveu: "Porque dEle e por Ele, e para Ele, são todas as coisas [...]". O Apóstolo foi ainda mais longe, ao afirmar que "nEle vivemos, e nos movemos, e existimos [...]" (Romanos 11:36, Atos 17:28). Sermos vasos implica em reconhecer que somos inteiramente dependentes do nosso Oleiro.

Eu não poderia fechar esse post sem citar o verso que, para mim, é o texto áureo da relação Vaso-Oleiro, que Deus tem conosco: "Por que temos esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência seja de Deus e não nossa." (II Coríntios 4:7).

Na próxima vez que o Senhor Deus te chamar de vaso, se alegre. Ele está te mostrando o quanto te ama, o quanto cuida de você e quanto quer te usar.

23 de abril de 2008

Sobre Deus e as Caixinhas

Deus não cabe aqui...
Havíamos perdido contato há algum tempo e acabamos nos reencontrando no final do ano. Conversando, caímos no assunto Igreja e contei-lhe que estava trabalhando na igreja. Ele até que tentou, mas não pôde me esconder a mudança em sua expressão. Eu já tinha visto aquele olhar antes; eu tinha acabado de ser colocado em uma caixinha.

Imagino que naquele momento imagens horríveis começaram a passar pela sua cabeça. Ele me via com um terno bege amarrotado, uma gravata azul estampada sobre uma camisa vermelha listrada. Os sapatos certamente não estavam engraxados e as meias eram brancas, do tipo esportiva. E lá estava a imagem pronta. Isso para não falar na Bíblia tamanho "incarregável", com as bordas desgastadas e alguns folhetos amassados dentro. Provavelmente ela já me imaginava pregando, defendendo arduamente os usos e costumes e condenando a todos que não seguem os bons (??) modos do passado. Sem falar no mérito do farisaísmo; Talvez, em sua cabeça, eu buscasse freneticamente a santidade, passando o dia todo na igreja sem ter contato com amigos, ignorando a Graça Divina e o amor às pessoas.

Imagem assustadora, não? Mas isso me fez pensar sobre outra imagem ainda mais crítica. Pensei em como a religião coloca Deus em uma caixinha, tal como fui colocado - guardadas as devidas proporções, obviamente.

Lembrei de muitas conversas que tive com diferentes pessoas e de como elas me apresentavam um Deus irreconhecível. Um Senhor pronto a punir todo e qualquer deslize com raios fulminantes na cabeça dos pecadores. Um Deus inacessível e distante, que nos ouve por dó ou pela nossa insistência. Um Senhor santo demais para que nós tenhamos algum direito junto a Ele. Se quisermos ser ouvidos, tratemos de nos humilhar. Se precisarmos de perdão, então que paguemos por ele, com muita auto-desvalorização.

Me pergunto se essa imagem sobre Deus tem algum fundamento bíblico ou se é apenas fruto de uma caixinha, na qual muitos insistem em colocá-lo.

Assim como fui colocado em uma caixinha padrão para "obreiros", muitas vezes tendemos a colocar Deus em uma caixinha padrão de santidade punitiva e desprovida de amor. Poderia ir ainda mais longe dizendo que, do mesmo modo que fui colocado em uma caixinha porque meu amigo não me conhecia totalmente, também o mesmo ocorre com relação a Deus.

Quanto mais ouço as definições que muitas pessoas têm sobre Deus, mais acredito que lhes falta conhecer o Deus que a Palavra mostra, que tem a graça e o amor como Suas marcas principais; que gosta de ser chamado de Papai (Aba) e nos trata como filhos amados; que foi mais longe por nós do que nós jamais poderíamos imaginar; que se fez como um de nós e, após Sua passagem aqui na terra, rasgou o véu da separação e prometeu nos levar para perto dEle.

Atentemos para a grandeza da tradução de Emanuel: "Deus Conosco".

Não posso conceber a idéia de que esse Deus caiba em uma caixinha como a que foi descrita algumas linhas acima. Nem ao menos posso conceber a idéia de que esse Deus caiba em qualquer tipo de caixinha. E me pergunto o porquê que, em vez de procurarmos conhecer a Deus, muitas vezes simplesmente o colocamos em uma caixa com formato predefinido e agimos conforme o formato dessa caixa. Ainda na minha comparação, fico imaginando o sentimento que muitas vezes causamos em Deus: se eu fiquei triste com a minha caixinha, creio que Deus também fique com a dEle.

Apliquemos em nossas vidas uma dose de Oséias 6.3: "Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor".

As caixinhas são criadas pela falta de conhecimento. Por vezes ficamos presos a elas de tal modo que não conseguimos imaginar Deus fora de um padrão. Mas há o contra ponto. O conhecimento sobre Deus nos vacina contra as caixinhas. Leiamos as palavras de Cristo em João 8:32: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Ao nos deparamos com a verdade sobre Deus, a religiosidade e as caixinhas caem e passamos a ver Deus como ele realmente é. "E todos nós recebemos também da Sua plenitude, e graça sobre graça". João 1:16.

18 de abril de 2008

Deus Microondas

Deus Microondas?? As Escrituras nos ensinam diferente.
A vida moderna me surpreende, entre outras coisas, pela rapidez. Hoje podemos fazer quase tudo, desde comunicar-nos, informar-nos, consultar a movimentação bancária ou até mesmo preparar um simples café, em infinitamente menos tempo do que há alguns anos atrás. Estamos vivendo o que costumo chamar de "era microondas" – digo isto por ser o forno de microondas uns dos primeiros gadgets a nos trazer esse novo conceito de rapidez.

O grande problema de vivermos na "era microondas", no entanto, é a tendência de olharmos Deus como se Ele fosse um Deus Express. Isso nos faz, por vezes, colocarmos nossos pedidos e desejos nas mãos dEle e acharmos que em alguns instantes tudo estará pronto, da forma que julgamos ser a mais adequada. Por pouco, ao lermos a Bíblia não tentamos digitar na capa o número de minutos (tal qual um forno) para que todas as promessas contidas nela se concretizem.

Sob essa perspectiva, não é raro encontrarmos pessoas que se frustram com Deus, por não receberem aquilo que desejam no momento em que pedem. Infelizmente, nos falta entender que Deus, estando realmente interessado na nossa felicidade, nos prepara antes de nos dar as suas bênçãos, ainda que isso implique em nos fazer esperar um pouco mais por elas.

Um grande exemplo que podemos citar é o de Davi, que foi escolhido por Deus para ser rei, e não assumiu o trono até que o Senhor o preparasse para reinar. Foram anos de lutas e perseguição desde que foi ungido até a sua posse. Creio que Davi, como homem, tinha o desejo de se tornar rei o mais rápido possível, porém Deus, que o conhecia e sabia suas limitações, o moldou e o aperfeiçoou antes de lhe dar o que desejava. Nas palavras do próprio Rei Davi, "Deus conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó." (Salmos 103:14).

A "era microondas" nos traz a falsa impressão de que estamos sempre preparados para receber, a qualquer hora, toda e qualquer benção de Deus. Certamente não é necessário ir muito longe para se derrubar essa tese. Nós, como seres humanos e, por tanto, imperfeitos, necessitamos que o Senhor nos molde segundo a Sua vontade, caso contrário não desfrutaremos as suas dádivas na sua plenitude.

Por mais paradoxal que pareça, muitas vezes o Senhor não nos dá o que pedimos, da forma e no momento em que queremos, porque isso resultaria na nossa infelicidade. Ouçamos o que Deus nos diz a esse respeito, através do Rei Salomão, em Provérbios 10:22, "A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores.". Lendo esse verso sagrado, não é difícil concluir que Deus se preocupa não somente em nos abençoar, mas também em garantir que as suas bênçãos resultem efetivamente em felicidade, e não em dores.

Ao colocarmos a nossa vida e nossos desejos nas mãos do Senhor, devemos nos lembrar que a vida espiritual não se enquadra na "era microondas". Leia o que as Escrituras nos ensinam sobre isso em Eclesiastes 3: "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.". Enquanto o tempo de Deus na nossa vida não chega, procuremos conhecer ao Senhor e nos deleitarmos nEle, como nos foi advertido em Salmos 37:4.

9 de abril de 2008

Coisas que não servem para nada

Armários...
Vamos falar sobre um armário. Nele, várias coisas foram guardadas ao longo dos anos. Coisas que nem sempre tiveram sua utilidade realmente comprovada. A justificativa para a permanência dessas coisas no armário são vagas, indo de "Não faz mal nenhum guardar isso", "Melhor manter isso aqui", "Isso sempre esteve aqui, não será agora que vou jogá-lo fora" e até mesmo um "Nunca se sabe...".

Utilizando uma margem aceitável de erro, podemos dividir o que temos nesse armário nas seguintes proporções: 40% de coisas que sabemos ser inúteis; 40% de coisas que pensamos ser úteis, mas na verdade não são; 10% de coisas úteis, porém que não são utilizadas; e 10% de coisas úteis, mas que não são usadas para o fim a que servem. Se você acha a divisão acima muito equivocada, apenas se lembre de que o que realmente tem utilidade não fica esquecido dentro de um armário.

Por estranho que possa parecer, é dessa forma que vejo muitas coisas que foram inseridas ao Evangelho ao longo dos anos. Há algum tempo a Graça de Deus vem sendo misturada a coisas inúteis, que não cumprem objetivo algum. Coisas que apenas ocupam indevidamente o espaço que deveria ser preenchido pela Palavra de Deus, pura e simples.

O Evangelho pregado por Jesus Cristo sempre teve seus objetivos muito bem definidos: transformar as pessoas e religá-las a Deus. Sua própria vinda à terra cumpriu esse intento. Cristo viveu e nos ensinou a viver uma vida com propósito.

No entanto, o que nós temos visto hoje são atitudes que têm fim em si mesmas, sem qualquer benefício à Igreja e à sua missão de propagar os ensinamentos do Mestre. A igreja tem se distanciado do real propósito do evangelho, dando cada vez menos importância aos alicerces da fé e se apegando a coisas que não servem para nada.

Cristo nos ensinou que ser "grande" implica em servir (Mateus 20:27). O que se vê hoje são pessoas que buscam cargos para terem status. Pessoas que, tão logo são consagradas ao ministério, passam a se sentar em mesas separadas e a buscar lugares "VIP". Nem de longe é isso o que a Palavra nos ensina. Os dons do Espírito são dados por Deus para que aqueles que o recebam possam servir melhor a Sua Igreja, e não para que se gloriem. A consagração deve aproximar o obreiro das pessoas, e não afastá-lo.

Enquanto o ato de servir é agradável a Deus e fortalece a igreja, a busca por status é algo completamente inútil. Não serve para nada.

Há alguns dias fui visitar, junto com alguns amigos, a nova sede de uma determinada igreja. Como estávamos um pouco atrasados para o culto, imaginei que nem conseguiríamos lugar para sentar. Ao chegarmos tivemos duas surpresas: a primeira, o templo era realmente belíssimo; a outra, que ele estava quase vazio, não havia mais do que cem pessoas. Naquele instante foi inevitável o comentário: Do que ainda um templo tão belo vazio?

Muitas igrejas tem se engajado em campanhas para a construção de templos cada vez mais bonitos, ainda que isso signifique dar menos ênfase a pregação da Grava Divina, se esquecendo de que o templo não serve para nada se nele não houver pessoas para adorarem a Deus.

Poderíamos ainda citar tantas outras coisas tão valorizadas pela igreja, mas que em nada servem ao propósito de anunciar a Graça de Deus. Infelizmente, muitas pessoas vão a muitas igrejas e, ao se depararem com um armário cheio de coisas inúteis, se entristecem e saem de lá sem que tenham um real encontro com Deus.

Nós, que somos a igreja, temos a missão de propagar a Graça. Tudo o que não servir a essa missão, não serve para nada. Cristo nos mostrou isso muito claramente em Mateus 5:13, ao nos dizer: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.”. O sal, assim como a igreja, tem suas funções bem definidas: preservar e dar gosto. E há também uma outra característica sua interessante: o sal provoca sede. As pessoas que testemunham os atos da igreja devem sentir sede de Deus. Isso é evangelho.